quarta-feira, 13 de abril de 2011

Aprendendo a edificar,sem querer.

Aprendendo a edificação,nossa sala ficava paralela a obra que estava sendo feito, ah pra que,passavamos o tempo todo olhando pela janela para aprendermos como s e prendia pedriscos na parede,é claro que levavamos reboque em cheio na nossa sala ,muitas vezes não tinha como não tirar nossa atenção das aulas,muitas vezes nos viamos tão longe, que não queriamos vltar a realidade da aula,aqueilo era muito mais instrutivo que qualquer matéria,além de que os pedreiros eram cupinchas do diretor,qualquer deslize, já estavam eles dedando-nos.Um dia eu e a Angela, chegamos atrasadas,bem atrasadas,ai o Barnabé,capataz do Glads,nos viu pulando o muro, nos fujiamos por dentro daquele mausorél,e ele nos perseguia, até que entramos no banheiro,pois lá sempre tinha uma porta fechada,naquele dia estava aberta, subimos em cima do vaso sanitário, as duas juntas,ele olhava por baixo e não via pés nenhum,acreditou que lá não estivessemos,e fechou a porta ,pois já era hora de dar o sinal final,a Angela ,ria tato que o xixi,escorreu pelo banheiro, qdo,vimos que o perigo passou,tivemos que passar pelo vitrô,para fugir,e olha que a parede era alta,enfim não assistimos a última aula,não entregamos o trabalho e ainda descobrimos naquele dia como enganar um homem,obs.Só tinhamos quinze anos,Angela que saudades de você.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

vozinhaatual que pena!

Que pena ,ontem passando por um caminho de carro, me dei em frente ao colégio,onde sepultamos as nossas lembranças, que entes eram vivas,estar olhando pro colégio nos fazia ter denovo quinze anos e tudo ao nosso redor era tempo  real ,as lembranças ,os medos, os sonhos ,a inocência,as lágrimas, a rua principal e os arredores, ficavam cheios de alunas, todas de azul royal e branco,era até bonito de ver,mas que pena,ainda guardo amigas que são fieis, as nossas lembranças,aos velhos tempos, velhos dias,somos todas avós,algumas se preparam pra ser, e outras já o são.Sabe a Gi, que falei dela,aquela que fez quinze anos e que a Tereza fez seu própio vestido de crochê para ir a sua festa? Então,ela esta tentando juntar as meninas,as que ainda estão por perto,para um chora,chora... nunca mais  pode se ouvir ao sinal , que era alto e estridente,saia da torre do relógio e não tinha como as redondezas não ouvi-lo,o sinal que nos fazia tremer,o sinal  das sabatinas,chamadas orais,da aula de ingles do sr.Glads,onde ele nos tratava de molóides,ai que medo do sr. Glads,do cheirinho de mistoquente no recreio ah, que pena....passando por lá eu vi, algo que me feriu,me machucou,me fez perder referências,que só as fotos e lembranças podem manter vivas,ah que pena,eram só escombros um terreno imenso e limpo, uma terra vermelha,como sangue que derramos dos nossos corações,de sudades e dor na alma,pois a escola devia ter acolhido alunos à 80 anos,Meu Deus que pena!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

VÓZINHA

Entravamos para as aulas todas os dias as 13 horas,nossa turminha de classe,morava perto uma das outras,então uma ia chamando a outra pelo caminho, e ai já começava... quando estavamos a quase uma quadra do colégio,sempre no mesmo lugar a minha melhor amiga e uma outra,dependendo do que se tratava fazia xixi, de tanto rir,o interessante ,era sempre no mesmo lugar,na frente de uma casa (linda), neste dia foi porque eu vinha imitando a italianada bem curticeira,tinha facilidade pois era de origem italiana e usava os têrmos bem escraxados, mas nunca usava palavrões era só brincadeira mesmo,elas já sabiam que um dia ou outro não dava pra segurar e ai sempre levava uma calcinha de reserva na muchila.
Atrás de tantos risos de minha parte tinha um lado que eu não deixava ninguem perceber,era a fuga dos problemas que eu carregava,então vamos rir pra não chorar,eu sabia que era intêligente, não tão inteligênte assim,mas não gostava muito de estudar,comigo era só o necessário,no final sempre brigava para as notas,mas um dia a menina do meu lado ,numa aula de ciências com professor Leoni,que era muito bravo, me passou um bilhetinho assim (AI MEU DEUS A VACA TA CORRENDO ATRÁS DE MIM) eu não entendi nada e não pude segurar as gargalhadas altas, e lógico fui advertida por ele(o professor Leoni)aquela frase do bilheinho,era a tradução da frase da chamada oral da aula de inglês de dois dias atras, e eu nem estava nesta aula, por isso eu não entendi o absurdo do nada (AI MEU DEUS A VACA TÁ CORRENDO ATRÁS DE MIM)se eu viver cem anos ainda não vou esquecer deste dia.Tereza onde estara agóra, nunca mais depois do térmio do curso eu soube dela,ela crochetava todos os dias na hora do recreio um vestido vermelho, pois com ele ela ia na festa de quinze anos da Gi,nesta festa eu também fui mas não lembro com que vestido, mas o da tereza todas nós vamos lembrar sempre, o vestido de crochê vermelho durante a festa foi cedendo,cedendo e no final da festa estava no meio da canela,ôh Tereza! que saudades.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

NO TÚNEL DO TEMPO

Uma passagem hilária (que quando meus netos tiverem idade, nem assim eu contarei)...
Meados de 1971, e eu estudava num colégio em que meninas eram do período vespertino e meninos do período matutino.
Então nosso uniforme era assim: saia azul royal com pregas, camisa branca com emblema da escola, meia soquete e blaser. Ah, sapatos preto colegial.
Só que a saia tinha que ser pra baixo dos joelhos (alguem imagina uma saia cheia de pregas nesse comprimento, com uma meia soquete?).
Já fervia lá fora a JOVEM GUARDA, com sainhas mini, óculos redondos e coloridos (de sol) imagine...
E todas nós queriamos imitar a Martinha, a Wanderleia, enfim...
Então tínhamos uma estratégia: na hora de entrarmos para o colégio, seguiamos à risca as normas da escola. Mas quando saíamos, era um tal de montinho de meninas enrolando a saia até que ficasse curta...kkkk
Puxávamos as meias 3/4 - que até aquele momento estava enfiada dentro sapato, bem amassadinha, grande detalhe - e ficávamos com a marca do calcanhar no meio da perna, bem sujinho, ainda por cima...
Sacávamos de dentro das malas os óculos redondos e coloridos, lembrando a  era dos beatles, e, mesmo já caindo a tarde, era assim que íamos para as nossas casas.
Tudo era preferível ao uniforme comprido e cafona.
Gente, hoje eu vejo que cafona eramos nós depois da tranformação: saia embolada na cintura, meia suja bem evidente de calcanhar e óculos de sol, quando já se fazia quase anoitecer.
Mas ah, como era bom ... eu sempre rindo, falando alto e esperando a próxima palhaçada... Aliás, uma palhaçadinha era comigo mesma.
Eram tantas as palhaçadas...
Amanhã eu conto os episódios de duas amigas do nosso grupinho que faziam xixi de tanto rir, e......

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

VOZINHAATUAL

HOJE EU COMEÇO A PARTE MAIS IMPORTANTE DA MINHA VIDA, SOU A VOZINHAATUAL.
QUERO EXPRIMIR MEUS PENSAMENTOS E DIVIDIR COM VOCÊS AS MINHAS EXPERIÊNCIAS. TENHO 56 ANOS DE IDADE E MUITAS VEZES ME VEJO EM SITUAÇÕES EM QUE ME SINTO COM 15 ANOS AINDA, EM OUTRAS COMO SE JÁ TIVESSE VIVIDO TUDO E NADA MAIS ME RESTASSE. E É ASSIM O SER HUMANO, SEMPRE MUTANTE...SÓ SEI QUE QUEM ME CONHECE, CONVIVE OU ME CONHECEU UM DIA, SEMPRE LEMBRA DE MIM COM MUITA GRAÇA.
SOU MUITO ENGRAÇADA...FAÇO COISAS QUE DEPOIS EU RIO DE MIM MESMA ...É, SOU ASSIM, A VOZINHAATUAL.
TENHO UM CASAL DE NETOS GÊMEOS E. MINHA FILHA SABE QUE APESAR DAS MINHAS TRAQUINAGENS, EU SOU MUITO RESPONSÁVEL E CUIDADOSA COM OS BEBÊ. TANTO QUE QUANDO ELA VIAJA, EU SOU A ENCAREGADA DE CUIDAR DAS CRIANÇAS (OLHA A RESPONSABILIDADE).
ENTÃO NÃO SE ASSUSTEM COM AS MINHAS HISTÓRIAS, ELAS SEMPRE TERÃO FINAIS FELIZES.
ADORO LEMBRAR DAS MINHAS ÉPOCAS DE GINÁSIO... VIVI TANTAS ALEGRIAS...,E POR AI EU VOU COMEÇAR...
PREPAREM-SE, AMARREM OS CINTOS E AMANHÃ SABERÃO...